“O PSD nasceu fruto de uma ousadia e hoje está consolidado como o quarto maior partido do Brasil. Em razão deste crescimento, queremos lançar candidatura própria em vários estados, e no Paraná não é diferente. Aqui, temos nomes como o empresário Joel Malucelli, que é pré-candidato ao governo, e, nessa alternativa, coloco meu nome como candidato ao Senado. Mas só em março ou abril vamos verificar melhor o quadro”, disse Sciarra em entrevista à Banda B nesta terça-feira (8).
Egresso do PFL e do DEM, Sciarra integra a ala oposicionista do PSD, que rejeita a aliança com o PT. Por isso, há quem considere difícil uma aliança com o partido de Dilma no estado.
No Paraná, entretanto, uma corrente defende o apoio à reeleição do governador Beto Richa. Este também busca o apoio do PSD à sua reeleição. Para isso, indicou o deputado Reinhold Stephanes (PSD) para a chefia da Casa Civil.
PMDB
Mas o flerte tanto do PT quanto do PSDB não é tão fiel assim. E o PSD sabe disso. Os dois partidos sonham também como o PMDB, que também poderia ser pedido em casamento, mas ainda sem uma noiva definida, como no caso do PSD. Ontem, o presidente estadual do PT, deputado Enio Verri, disse que o PSD é uma das boas alternativas para a vice de Gleisi. “Iríamos manter a parceria que já acontece a nível nacional”, afirmou em relação ao PSD.
Mas Verri também afirmou que o partido está conversando para atrair o PMDB. Ele confirmou que se reuniu na semana passada com o presidente estadual do partido, deputado federal Osmar Serraglio, junto com a ministra Gleisi Hoffmann.
“Nós do PT temos o maior interesse em ter o PMDB conosco. Temos a vice para discutir. E admitimos coligação na proporcional”, garantiu Verri.
Já o PMDB está dividido entre a candidatura própria, que poderia ser tanto do senador Roberto Requião, quanto do ex-governador Orlando Pessuti, e uma aliança com Beto Richa ou Gleisi.
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