quinta-feira, 7 de junho de 2012

Reação imediata


O Coritiba venceu pela primeira vez no Bra­­sileiro, apagando a péssima imagem dei­­xada na rodada passada, quando perdeu em casa para o Botafogo, por 3 a 2, encerrando uma invencibilidade de 28 partidas como anfitrião. Ontem, o Coxa voltou a fazer valer seu trunfo, o Couto Pereira, e ganhou por 2 a 0 da Portuguesa, no terceiro compromisso do time neste Brasileirão. A vitória, sem sustos, garantiu os primeiros pontos do Alviverde e, de quebra, tirou a equipe da incômoda lanterna da competição.
O técnico Marcelo Oliveira elogiou a postura da equipe, principalmente na primeira etapa, mas lamentou o fato de o placar não ter sido maior. “Não tivemos sustos, foi um primeiro tempo quase perfeito”, opinou o comandante. “No segundo tempo, renovei o setor de meio de campo, mas pecamos no contra-ataque, anunciado para a segunda etapa [pelo placar de 2 a 0 para o Coxa]. Erramos no último passe, na hora de fazer o gol”, apontou o treinador. “Poderia ter sido um resultado mais elástico”, lamentou.
O confronto no Alto da Gló­­ria contou com a estreia do meia-atacante Robinho, que participou do segundo gol, e a volta do volante Willian, um dos destaques da partida. “Estou conseguindo correr, mas o mais importante não é eu estar voltando bem, mas sim o Coritiba vencer”, comentou o volante, recuperado de uma lesão na coxa direita.
O prata da casa ajudou a dar apoio defensivo ao time, que buscava uma nova característica cobrada pelo treinador: a marcação no campo do adversário. “A Portuguesa estava fechada e nós trabalhamos a marcação no campo deles”, destacou Marcelo Oliveira.
O empenho em apertar a saída de bola recompensou o Coxa no fim do primeiro tempo, aos 43 minutos. “O segundo gol saiu de uma bola roubada”, lembrou o treinador. Ele se referia ao gol marcado por Everton Costa, que mandou uma bomba da entrada da grande área, pela esquerda. Ayrton, aos 18, havia aberto o placar com um chute que, antes de entrar, desviou na zaga.
No segundo tempo, a marcação não teve o mesmo ritmo, dando espaços ao ataque rival, que mesmo assim não chegou com perigo real à meta de Vanderlei. “Tínhamos um jogador a menos no meio campo. Os nossos meias se desgastaram e não conseguiram marcar muito”, analisou Oliveira. Nesse momento, o técnico adversário, Geninho, havia mudado o time, colocando mais peças na meia-cancha.
Com a confiança renovada, o Coritiba agora se aventura fora de seus domínios. Sá­­bado, às 18h30, o Alviverde pega o Flamengo, pela quarta rodada do Brasileiro, no Rio. Na quarta-feira seguinte, dia 13, a briga é por uma vaga na final da Copa do Brasil, no jogo de ida com o São Paulo, no Morumbi.


O jogo
O Coritiba engrenou no jogo depois de marcar o primeiro, aos 17 minutos. Enquanto tentava imprimir velocidade, a Lusa se esforçava para segurar a partida. Sem chegar ao campo ofensivo, o time paulista viu a equipe do Alto da Glória se firmar no fim do primeiro tempo, quando ampliou o placar para 2 a 0. Daí em diante, o Verdão praticamente administrou o resultado.


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