A eleição para o novo presidente deve ocorrer nos próximos dias. Camargo pede para sair do cargo três anos antes do limite para aposentadoria compulsória e pouco mais de um ano antes de terminar o mandato como presidente do tribunal

A renúncia e a aposentadoria acontecem em meio a investigação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) no TJ-PR, que corre em segredo de justiça. A eleição para o novo presidente do órgão deve ocorrer nos próximos dias.
Segundo a assessoria de imprensa do TJ, Camargo não vai se pronunciar
sobre a renúncia nesta segunda. Paulo Vasconcelos, o primeiro
vice-presidente e que assume a presidência até as novas eleições, também
informou que não vai se manifestar sobre o assunto. Ele não foi ao
tribunal hoje. A sessão do Órgão Especial foi presidida pela segunda
vice-presidente, desembargadora Dulce Cecconi.
Camargo havia reassumido a presidência do TJ na última sexta - feira (20), depois de ficar afastado para tratamento de problemas cardíacos. Ele voltou um dia depois da revogação de um editral de licitação de R$ 80 milhões para reforma do prédio do TJ, decidida pelo presidente interino Paulo Vasconcelos.
Camargo estaria afastado por 12 dias por licença médica e outros 26 por
férias. Se os prazos fossem cumpridos, ele só retornaria ao trabalho no
fim de outubro. Segundo nota divulgada pelo site do órgão, a revogação do edital
aconteceu “com o propósito de verificar possíveis falhas no procedimento
de concorrência, a pedido de advogado”. Quais seriam as possíveis
falhas, o conteúdo do pedido e a identidade do advogado não foram
revelados.
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