quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Ministério Público: A culpa é toda sua, Marina, não dos cartórios eleitorais

do Brasil 247

"Uma firma deixa de ser reconhecida pelo simples fato de não haver correspondência entre as assinaturas apresentadas. Não seria razoável cobrar dos cartórios eleitorais discriminação individualizada sobre o porquê de cada uma dessas 98.000 assinaturas não terem sido reconhecidas e contabilizadas. Provar a autenticidade das assinaturas é ônus do partido e não dos cartórios", diz o parecer de Eugênio José de Aragão, do Ministério Público, que sugere a não aprovação da Rede; ex-senadora também recebe críticas na mídia; colunista Igor Gielow, da Folha, afirma que um partido não se faz com curtidas no Facebook; Merval Pereira defende o "plano B"; Reinaldo Azevedo diz "não" ao partido; aparentemente, Marina perdeu.
“Uma firma deixa de ser reconhecida pelo simples fato de não haver correspondência entre as assinaturas apresentadas. Não seria razoável cobrar dos cartórios eleitorais discriminação individualizada sobre o porquê de cada uma dessas 98.000 assinaturas não terem sido reconhecidas e contabilizadas. Provar a autenticidade das assinaturas é ônus do partido e não dos cartórios”, diz o parecer de Eugênio José de Aragão, do Ministério Público, que sugere a não aprovação da Rede; ex-senadora também recebe críticas na mídia; colunista Igor Gielow, da Folha, afirma que um partido não se faz com curtidas no Facebook; Merval Pereira defende o “plano B”; Reinaldo Azevedo diz “não” ao partido; aparentemente, Marina perdeu.
Ontem foi a vez de José Serra que, diante da realidade, desistiu de deixar o PSDB e, salvo um imprevisto com o senador Aécio Neves (PSDB-MG), estará fora da sucessão presidencial em 2014. Amanhã, ao que tudo indica, será a vez de Marina Silva, que terá negado, pelo Tribunal Superior Eleitoral, o registro de sua Rede Sustentabilidade, ficando também excluída desse jogo.
De quem é a culpa? Da ex-senadora Marina – e de ninguém mais. É o que sustenta o procurador Eugênio Aragão, do Ministério Público, que rejeitou, em seu parecer, o pedido da Rede.
“Uma firma deixa de ser reconhecida pelo simples fato de não haver correspondência entre as assinaturas apresentadas. Não seria razoável cobrar dos cartórios eleitorais discriminação individualizada sobre o porquê de cada uma dessas 98.000 assinaturas não terem sido reconhecidas e contabilizadas. Provar a autenticidade das assinaturas é ônus do partido e não dos cartórios”, diz o parecer.
Marina declarou ontem “confiar em Deus”, mas, aparentemente, essa batalha já está perdida. Na Folha, o colunista Igor Gielow lembra que um partido não se cria com 500 mil curtidas no Facebook. Em Veja, Reinaldo Azevedo afirma que, se o TSE seguir a lei, a Rede não poderá ser criada. No Globo, Merval Pereira avisa que é hora de um “plano B” e sugere que o PPS, de Roberto Freire talvez seja uma alternativa melhor do que o PEN, que já ofereceu à ex-senadora o comando total da legenda – além da própria mudança de nome.
A ex-senadora e ex-ministra do Meio Ambiente tem sido enfática ao afirmar que não tem “plano B”. Nas 24 horas que antecedem a decisão do TSE, ela tem se reunido com apoiadores políticos e financeiros em Brasília, numa corrente final. Ontem, quem desembarcou na capital federal foi Neca Setúbal, uma das herdeiras do Itaú e também fundadora da Rede.
Mas o jogo parece perdido. E a culpa, como disse o procurador Aragão, não é dos cartórios.

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