quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Tiros em Washington assustam EUA à beira do calote

via Brasil 247

Susto nos Estados Unidos, onde o governo está paralisado pela falta de orçamento; as principais ruas da capital foram fechadas depois que foram ouvidos tiros do lado de fora do Capitólio, a sede do Congresso; presidente Barack Obama ainda não se pronunciou; com impasse orçamentário, EUA podem dar um insólito calote; presidente do Federal Reserve em Dallas, regional do banco central, afirma que o "mundo não será mais o mesmo" em caso de default dos EUA.
Susto nos Estados Unidos, onde o governo está paralisado pela falta de orçamento; as principais ruas da capital foram fechadas depois que foram ouvidos tiros do lado de fora do Capitólio, a sede do Congresso; presidente Barack Obama ainda não se pronunciou; com impasse orçamentário, EUA podem dar um insólito calote; presidente do Federal Reserve em Dallas, regional do banco central, afirma que o “mundo não será mais o mesmo” em caso de default dos EUA.
Congresso dos EUA em Washington é fechado após tiros do lado de fora do prédio
WASHINGTON, 3 Out (Reuters) - O Congresso dos Estados Unidos foi fechado nesta quinta-feira, depois que tiros foram disparados do lado de fora do prédio, ferindo várias pessoas, incluindo um policial, disseram um assessor do Senado e um oficial da polícia do Congresso.
(Reportagem de Richard Cowan, Tim Reid e Caren Bohan)
Abaixo, matérias da Reuters sobre eventual calote dos Estados Unidos em sua dívida:
WASHINGTON, 3 Out (Reuters) - A Casa Branca informou nesta quinta-feira que não acredita que a Constituição dos Estados Unidos dê ao presidente uma válvula de escape para evitar um calote da dívida norte-americana se o Congresso não elevar o limite da dívida antes de ele seja alcançando em duas semanas.
“Esse governo não acredita que a 14ª Emenda dê ao presidente poder para ignorar o teto da dívida”, disse o porta-voz da Casa Branca Jay Carney em um briefing.
“Mais do que isso, mesmo que o presidente pudesse ignorar o teto da dívida, o fato de que há uma significativa controvérsia sobre a autoridade do presidente para agir unilateralmente significa que não seria uma alternativa de credibilidade à elevação do teto da dívida pelo Congresso”, acrescentou.
(Reportagem de Mark Felsenthal)
Porta-voz de Boehner diz que são necessárias reformas para elevar teto da dívida dos EUA
WASHINGTON, 3 Out (Reuters) - Um porta-voz do presidente da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos, John Boehner, disse nesta quinta-feira que o principal integrante do Partido Republicano sempre disse que o país não dará o calote de sua dívida, mas que não há votos suficientes na Casa para aprovar uma elevação do limite da dívida sem o acréscimo de provisões.
“O presidente da Câmara John Boehner sempre disse que os Estados Unidos não darão calote de sua dívida. Ele também disse que não há votos suficientes na Câmara para aprovar um projeto ‘puro’ sobre o limite de dívida. É por isso que precisamos de um projeto de lei com cortes e reformas”, disse o porta-voz.
O assessor respondia a um pedido da Reuters de confirmação de uma matéria do New York Times que afirmava que Boehner informou a parlamentares republicanos que tinha a intenção de evitar um calote e que estava disposto a aprovar a elevação do teto da dívida com apoio de democratas e republicanos.
(Reportagem de Richard Cowan)

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