terça-feira, 11 de agosto de 2015

UNE reforça manifestações no dia 20 contra o golpe tucano

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A União Nacional dos Estudantes (UNE) está reforçando a convocação para as manifestações do dia 20 de agosto por direitos, liberdade e democracia; contra o avanço da direita e dos tucanos. Participam dessa mobilização entidades como o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), centrais sindicais (CUT, CTB, Intersindical), União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES), Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), entre outros. A marcha deverá acontecer em pelo menos 10 capitais brasileiras.

O megaprotesto engrossado pela UNE visa responder ao avanço da direita golpista, orquestrada pelo PSDB, que quer remover a presidenta Dilma Rousseff (PT) do cargo a qualquer custo.

Esse grupo golpista está convocando manifestações para o próximo domingo (16) sob o pretexto de combate à corrupção, mas fecha os olhos para os verdadeiros implicados em denúncias de desvios, como o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB), ou ao governo Beto Richa (PSDB).

O tamanho e o impacto das manifestações da direita no domingo (16) e dos estudantes, movimentos sociais e da esquerda e na quinta-feira (20), poderão contribuir para a retomada da iniciativa e a superação da crise política pelo governo Dilma, ou para que ganhe força a articulação do golpe para removê-la da Presidência da República.

Grandes manifestações a pretexto da moralidade e do combate à corrupção já foram ingredientes importantes da articulação de golpes e crises políticas na História do Brasil. Os dois exemplos mais recentes são de 1954, quando uma crise fomentada pelo direita emparedou o presidente Getúlio Vargas que acabou cometendo suicídio, e em 1964 com a Marcha com Deus pela Família e pela Liberdade, que preparou terreno para o golpe e a ditadura militar de 21 anos, encerrada somente em 1985.

Mas a marcha do dia 20 não será só de apoio à presidenta. Uma das principais bandeiras é “Contra o ajuste fiscal! Que os ricos paguem pela crise!”.

Segundo a presidente da UNE, Carina Vidal, essa jornada tem data para começar, mas não para acabar. “Os nossos sonhos, as nossas lutas, os direitos conquistados não cabem no ajuste fiscal e as nossas pautas também não cabem em passeatas que levantam bandeira de intervenção militar, que levantam suástica, que tem palavras de ordem machistas”, destacou Carina.

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