quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Beto Richa, o “Carniceiro do Centro Cívico”, fecha mais turmas na educação básica do Paraná

fechamento
O governador Beto Richa (PSDB) segue com seu plano de sucateamento e desmonte da educação pública do Estado e agora está determinando o fechamento de turmas do ensino fundamental no Núcleo Regional de Educação (NRE) de Londrina.

As turmas fechadas eram das escolas Rina Francovig (foto), em Londrina, e Presidente Vargas, no município de Bela Vista do Paraíso. Foram fechadas turmas do 1°, 8° e 9° ano do ensino fundamental. Também foram encerradas salas no ensino médio, que provocou superlotação.

As notícias sobre o fechamento de turmas nas escolas públicas do estado não são recentes. Essa prática vem se repetindo desde o começo do primeiro mandato de Beto Richa. A ideia é simples: com menos turmas o estado contrata menos professores e sobra mais dinheiro. Quem perde são os estudantes, que passam a frequentar turmas superlotadas sem as mínimas condições pedagógicas de aprendizado.

Segundo fontes do NRE de Londrina, com o fechamento das turmas, os horários dos professores serão alterados, e alguns contratados por Processo Seletivo Simplificado, os PSS, serão dispensados e os do Quadro Próprio do Magistério (QPM) terão menos aulas.

A APP-Sindicato informou que ainda não foi informada dos casos acima, mas a entidade sempre orienta as escolas que documentem os processos, informando aos respectivos Núcleos com detalhes os motivos e necessidades de se manter as turmas abertas, evitando a superlotação que prejudica os estudantes.

Mas o fato é que o governo do estado busca se desobrigar e investir cada vez menos na educação pública do Paraná. Para 2016, os cortes serão de R$ 400 milhões na educação, além de R$ 17 milhões a menos na merenda.

Os recursos retirados da educação ficam no caixa para Beto Richa gastar como bem entender. Muito desse dinheiro vai para a propaganda, como os paranaenses já veem diariamente nas TVs, rádios e jornais. O tucano fará de tudo para recuperar sua imagem, hoje associada à carnificina do Centro Cívico, por causa do massacre de 29 de abril, mesmo que à custa de fantasias e mentiras em que a publicidade tentar fazer o povo acreditar.

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