Os deputados estaduais deverão ter mais uma semana tensa, pois iniciarão os debates acerca do “pacote de maldades 3” enviado à Assembleia pelo governador Beto Richa (PSDB).
As novas medidas do tucano elevam outra vez impostos e realizam cortes de R$ 400 milhões para prefeituras e judiciário. Além disso, autoritariamente, confisca o voto direito na eleição para diretor e propõe a privatização das escolas. Também estão na ‘alça de mira’ a Copel e Sanepar, que deverão ser privatizadas (doadas) em troca de “antecipação de recebíveis” para o Caixa Único (CU) do governo do estado.
As maldades do “Carniceiro do Centro Cívico” têm reprovação de partidos, do empresariado todo e até de parlamentares governistas (vide Plauto Miró, do DEM). Na sexta-feira (18), os “coxinhas” da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep) vaiaram demoradamente o governo do PSDB.
O governador Beto Richa só conseguirá aprovar mais essas barbaridades com os 12 votos da bancada do PSC, partido de Ratinho Júnior, secretário do Desenvolvimento Urbano (SEDU). O moço, assim como o chefe, está de olho no Senado em 2018.
A numerosa bancada de Ratinho Junior foi apontada como responsável pela derrota na Assembleia, em junho, do reajuste de 8,17% aos educadores e servidores públicos. Além, é claro, de dar sustentação no legislativo às demais sacanagens contra os paranaenses.
Desde que essa legislatura assumiu em fevereiro, os parlamentares governistas ainda não tiveram paz. Até de camburão foram obrigados a desfilar. O constrangimento foi imposto pelo Palácio Iguaçu, que fez de tudo para confiscar os R$ 8 bilhões da ParanáPrevidência.
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