Prefeitura de Curitiba estranha que auditoria sobre transporte coletivo não tenha passado pelo crivo do plenário do Tribunal de Contas; gustavistas estudam pedir a convocação do governador Beto Richa e do ex-prefeito Luciano Ducci para que expliquem a licitação questionada pelo órgão de contas; “Se há malfeito tem que existir, também, responsáveis”, dizem vereadores governistas.
O blog teve informação de que a bancada de sustentação do prefeito Gustavo Fruet (PDT), na Câmara Municipal, estranhou que o resultado da auditoria fosse apresentado em coletiva antes de passar pelo crivo do plenário do TCE.
“A auditoria do TCE é capenga porque não apresentou os autores dos malfeitos apontados”, ironizou um vereador gustavista, que pediu anonimato, ao defender a convocação do ex-prefeito e do governador para deporem na CPI da Urbs.
“Foram eles — Richa e Ducci — que iniciaram o processo de licitação dos ônibus. Se há alguma irregularidade, como aponta auditoria do Tribunal de Contas, nada mais justo que eles expliquem isso à sociedade”, disse ao blog um assessor de Fruet.
Além de denunciar a formação de cartel no transporte público da capital, o TCE ainda colocou uma casca de banana no caminho de Fruet ao sugerir a redução da tarifa em 16,7%. Isso significa que o usuário poderia estar pagando R$ 2,25, ao invés de R$ 2,70.
A CPI da Urbs se reúne hoje (18), às 18 horas.
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