quinta-feira, 25 de junho de 2015

Fim da greve nas universidades estaduais fecha ciclo na mobilização dos servidores; batalha agora é na Justiça

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A greve nas universidades estaduais chegou ao fim, ou melhor, foi suspensa, como preferem os grevistas.

Com a aprovação na Assembleia Legislativa do Paraná da reposição de apenas 3,45% de reajuste neste ano, os professores e servidores entenderam que se encerrou uma etapa da mobilização. Os questionamentos ao não cumprimento da lei da data-base e ao confisco da previdência dos servidores serão feitos na Justiça.

Apesar da suspensão da greve, o movimento continua. Os professores estão mobilizados e podem retomar a paralisação a qualquer momento em função das suas pautas específicas, como a nomeação de docentes e servidores concursados e o repasse de recursos de custeio para manutenção das instituições.

O reinício das aulas deve ocorrer nos próximos dias, assim como a elaboração e aprovação de novos calendários acadêmicos para que o ano letivo seja cumprido sem maiores prejuízos para os estudantes e as comunidades universitárias.

Ainda falta a decisão dos professores das Universidades Estaduais de Ponta Grossa (UEPG) e do Oeste do Paraná (Unioeste), que farão assembleia hoje para deliberar sobre a greve. Mas os encaminhamentos devem acompanhar as demais instituições.

De um modo geral, o movimento está sendo analisado como vitorioso, visto que a greve barrou o corte de benefícios como os quinquênios e reverteu o calote no terço de férias dos servidores.

Mas a principal vitória de todos os servidores foi desmascarar Beto Richa (PSDB) deixando claro aos paranaenses a face autoritária do governador reeleito.

O comando de greve dos docentes de cinco das sete universidades estaduais publicaram ontem (24) uma nota analisando o que os professores “ganharam” ou “perderam” com a greve.

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