O senador fluminense Lindbergh Farias (PT), ao comentar o “junk” na nota do Brasil pela agência de risco Standard & Poor´s, fulminou o ministro da Fazenda: “Joaquim Levy fracassou com o rebaixamento de nota do Brasil”.
O parlamentar petista tem razão, pois a crise econômica só piorou desde a entrada do representante do Bradesco na Fazenda. Aliás, a instituição financeira privada que o ministro representa no governo, bem como outras, tais como Itaú e HSBC, também foram brindadas com o selo de “maus pagadores”.
Embora a emissora dos Marinhos e os jornalões da velha mídia não tenham divulgado, como fizeram contra Dilma Rousseff (PT) e o país, a Globo também ganhou o “título” de mau pagadora e teve a nota rebaixada. Ou seja, a Globo censurou a Globo!
Do ponto de vista econômico, o que essa “nota” significa para uma Nação? Nada, absolutamente nada, como explicaram ontem o o ex-presidente Lula e o senador paranaense Roberto Requião (PMDB).
Talvez essa classificação negativa atinja mais às instituições financeiras privadas, assim como a Globo, que perdem alguns dólares. Para os barões da mídia vale tudo para manter o ministro da Fazenda, os juros altos e o arrocho contra os trabalhadores.
O objetivo político da velha mídia também é garantir combustível para o golpe contra a democracia, isto é, pelo impeachment de Dilma. Setores da imprensa dão carona para o oportunismo tucano que auxilia na chantagem ao governo: ‘ou Levy fica ou impedimento”.
Levy fracassou. Por isso, a tendência é que o ministro da Fazenda continue na marca do pênalti e a bandeira dos dois parlamentares [Requião e Lindbergh], que exigem a saída imediata do preposto dos banqueiros, ainda ganhe mais força.
Os senadores do Rio e do Paraná fazem dobradinha na recém-criada Frente Brasil Popular (FBP), que tem como programa a mudança na política econômica e a contenção do avanço golpista no país.
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