O país inteiro assiste estarrecido há meses uma insana marcha golpista que tenta remover a presidenta Dilma Rousseff e o PT do poder central. Eles foram democraticamente eleitos por 54 milhões de eleitores em 2014, mas, ao que parece, isso não importa muito para a velha mídia e o PSDB.
Até o Batman — deputado Francischini (SD) — sabe o senador tucano Aécio Neves (MG) ainda não se conformou com a derrota nas urnas. Passou quase um ano, mas a ferida ainda não cicatrizou para o parlamentar, que tende perder a vez no partido para o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, na disputa de 2018.
Pois bem, ontem (10) os brasileiros viram mais um passo rumo na tentativa do golpe. Diante de pixulecos (bonequinhos de Lula), deputados de oposição lançaram um movimento pró-impeachment da presidenta da República. São as mesmas caras feias que sempre conspiraram contra a democracia.
O diabo é que o desejo dos oposicionistas não encontra sustentação na realidade, por isso o grupo pode ser classificado como natimorto.
Dilma errou no segundo mandato principalmente na escolha do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, e a manutenção do representante dos banqueiros no governo passa ser peça-chave da chantagem desse golpismo.
Há mais motivos para o impeachment do governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), do que impedir Dilma. Senão, vejamos.
A gestão do primo do lobista Luiz Abi Antoun chafurdou-se em esquemas de propina na Receita Estadual, fraudou licitação no governo do estado, massacrou professores no Centro Cívico, cometeu crimes cibernéticos contra adversários e jornalistas por meio da “Tenda Digital”, enfim, tudo anotado pelo Ministério Pública e objeto de ação na Justiça.
Como se vê, há elementos concretos para o afastamento do governador paranaense. Entretanto, ele é tucano e goza de certa blindagem na velha mídia, depois de uns pixulecos acertados com a Globo.
Resumo da ópera: de pixuleco os tucanos entendem.
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