Parece notícia repetida, mas não é. Pelo 2º mês consecutivo, a região metropolita de Curitiba registrou no mês de agosto a maior inflação do país. Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) teve a maior variação em comparação à média nacional: 0,47%.
No mês de julho, a grande Curitiba registrou inflação de 0,91% ante 0,79% no país, segundo o IBGE. Também foi o maior índice do país.
É bom lembrar que o Brasil vive um processo de desaceleração econômica graças à política de juros altos, o que, consequentemente, derruba o consumo e a inflação.
Mas no Paraná do governador Beto Richa (PSDB), desde a aprovado do “pacote de maldades” pela Assembleia Legislativa, no apagar das luzes de 2014, o movimento inflacionário é ascendente. Portanto, é lícito falar que os deputados são cúmplices nessa anunciada tragédia.
Como alertado antes, o malabarismo daria certo no começo — aumentando a arrecadação –, mas a tendência era que a rebordosa voltasse na sequência (o melhor está por vir) em forma de perda de competitividade e desemprego.
O pacote de maldades do governador retirou a isenção do ICMS sobre 12 itens da cesta básica e aumentou de 12% para 18% da alíquota do imposto sobre 95 mil produtos, como materiais escolares e eletrônicos. Além disso, os sucessivos aumentos nas tarifas de energia, que já superam os 50% só em 2015; de água, e os 40% no IPVA pesam de maneira drástica na inflação local.
Segundo o portal G1, a região de Curitiba ainda permanece no topo do ranking da inflação, ao se considerar a variação dos preços ao longo do ano. O IPCA ficou em 8,83% – a média do país é de 7,06%. Nos últimos 12 meses, a acumulado chega a 11,06%, contra 9,53% nacionalmente.
Agora, só falta Beto Richa dizer que a culpa é da Dilma… Alguém duvida?
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