Menos de 24 horas depois de o governador Beto Richa (PSDB) anunciar um “pacote anticrise” — ou de maldades, parte 3, para os mais céticos — chega a informação que falta comida para os policiais civis em curso na Escola Superior da Polícia Civil (ESPC).
Conforme comunicado publicado no site da própria Secretaria de Segurança Pública, os investigadores devem arcar com os materiais para o curso, que são o uniforme composto por calça preta (tática ou sarja), camiseta branca, calçado preto, calção preto, legging preta e jaqueta ou blusa preta; além de cinto, coldre universal, porta carregador, óculos de proteção, protetor auricular e colete balístico.
Os problemas não param por aí. As aulas teóricas que antes eram ministradas por delegados de Polícia, agora são ministradas por videoconferência nas sedes do Detran em um convênio do Estado com a Secretaria Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça (Senasp/MJ).
Já as aulas práticas, que terão início na próxima quarta-feira, dia 9 de setembro, e incluem técnicas de abordagem e tiro, entre outras, serão ministradas na Escola Superior da Polícia Civil, em Curitiba.
As aulas serão das 8h às 17h15 e não será fornecida alimentação aos investigadores. Eles terão que levar marmita ou sanduíches para suportar o dia todo estudando e treinando. Seria isso parte do programa de combate à fome e à pobreza anunciado ontem pelo governador do PSDB?
Ou seja, o governo aumenta impostos, corta benefícios e confisca a aposentadoria dos servidores, sonega o reajuste anual previsto em lei, deixa faltar remédios de uso contínuo, sucateia as polícias com viaturas quebradas e sem combustível, e nem a alimentação pode bancar para que seus servidores tenham o mínimo de treinamento para lidar com a criminalidade e a segurança da população.
Como acreditar no PAC (Plano de Aumento da Crina) tucano? “O melhor está por vir”, para quem cara-pálida?
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