terça-feira, 24 de setembro de 2013

Veja essa: Clayton Camargo volta a presidir o Tribunal de Justiça do Paraná

Presidente Clayton Camargo, desafeto do grupo Gazeta do Povo/RPC, voltou ao comando do Tribunal de Justiça do Paraná; retorno do desembargador ocorreu depois que o CNJ negou aposentadoria a ele; magistrado responde acusações de tráfico de influência e suposta venda de sentenças que correm em segredo de Justiça.
Presidente Clayton Camargo, desafeto do grupo Gazeta do Povo/RPC, voltou ao comando do Tribunal de Justiça do Paraná; retorno do desembargador ocorreu depois que o CNJ negou aposentadoria a ele; magistrado responde acusações de tráfico de influência e suposta venda de sentenças que correm em segredo de Justiça.
O desembargador Clayton Coutinho de Camargo reassumiu hoje a presidência do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR). Ele decidiu retomar o cargo depois que o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) suspendeu seu pedido de aposentadoria, apresentado na segunda-feira (23), ao Órgão Especial do tribunal. Com isso, fica suspensa também a renúncia de Camargo ao comando do Judiciário paranaense, e a eleição para escolher o novo presidente, inicialmente prevista para o próximo dia 3. A Corregedoria geral do TJ-PR informou que diante da decisão do CNJ, todas as decisões do Órgão Especial do tribunal resultantes do pedido de aposentadoria do desembargador ficaram sem efeito.
Aos 67 anos, Camargo apresentou o pedido de aposentadoria ao Órgão Especial do TJ-PR na segunda-feira. Ele havia reassumido o posto na última sexta-feira (20), depois de ter se afastado da presidência do tribunal para tratamento médico. No último dia 12, ele foi submetido a uma angioplastia de desobstrução de artérias, com implante de três stents, depois de sofrer um infarto.
O desembargador foi eleito para a presidência do TJ-PR em novembro do ano passado, e assumiu o cargo em fevereiro, para um mandato de dois anos. Pelo regimento interno do tribunal, com a vacância da presidência, uma nova eleição deveria ser realizada em um prazo de dez dias.
No início da noite de ontem, porém, o Conselho Nacional de Justiça informou que o corregedor nacional de Justiça, Francisco Falcão, determinou por liminar, a pedido do Ministério Público Federal, a suspensão da tramitação do pedido de aposentadoria de Camargo. Segundo o CNJ, ele é alvo de sindicância que corre em segredo de Justiça. O MPF pediu a concessão de liminar para impedir a tramitação do pedido de aposentadoria até que o caso seja julgado pelo CNJ, o que deve ocorrer no próximo dia 8.

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